quarta-feira, 30 de março de 2011

Reflexão do filme “A Onda”


Depois da visualização do filme “A Onda”, pude verificar que nós pode-mos ser facilmente influenciados e manipulados por uma ditadura, ao qual se opõe à democracia, mas… não será esta uma forma de ditadura que nos está a ser imposta, camuflada mente e sem nos apercebermos disso… existindo possíveis definições que levam a que esta teoria esteja a ir ao encontro de uma ditadura, ora veja-mos, a arte de governar, o povo; a luta pela aquisição, manutenção e exercício do poder; demagogia, no sentido em que apenas serve para ludibriar o povo, então se isto é a política, o que será a democracia? 

Pode ser definida como a vontade de uma maioria e não de um todo, visto que quando há eleições para eleger, essa mesma democracia existe uma elevada abstenção aos votos, não sendo esta a vontade do povo em geral, que já não acredita, que outros possam fazer melhor, que os que estão no poder, e se é para continuarem, na mesma, que fiquem os mesmos, não havendo por isso a vontade do povo em mudar o nosso sistema politico, que gasta milhões de euros em propagandas politicas, para um povo que já não acredita no sistema, acabando por, piorar mais a situação do país, que uns a vêem como direitos liberdades e garantias individuais.

A democracia em comparação com a autocracia, é mais bem vista, não satisfizesse ela, as necessidades da nossa sociedade que a compõe, sendo um regime em que existem líderes responsáveis e dignos de governo? Um regime onde não existam pessoas que mal tenham dinheiro para comer ou que vivam de uma reforma miserável, ao mesmo tempo que se desperdiçam investimentos em projectos sem qualquer futuro? Um regime onde existe o real sistema educativo e o real sistema de saúde? Um regime onde realmente a justiça o é e onde se faz respeitar o país? Um regime onde possa pensar, falar, votar, criticar. 

Concluo que a democracia deve ser tão questionável quanto qualquer outro regime e que nada nos dá o direito de a impor a terceiros. Mas verifica-se que em Portugal pondera-se a colocação de chips nas matrículas das viaturas, que permitiram saber a localização da viatura em qualquer hora do dia, e também se despedem ou suspendem-se trabalhadores por fazerem chacota ou discordarem das medidas tomadas pelo Governo. Estes são apenas alguns dos exemplos que tirei para esta reflexão e que demonstram que a democracia também não está muito longe da autocracia, é que ela está lá e nós não a queremos ver.


Elaborado por: José Ramos

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